quarta-feira, 18 de abril de 2007

O Sonho, O mar, o infinito


Eu sonho ser o infinito e do mais alto olhar o mar do horizonte
e depois, descer de lá, contemplar teu sorriso e teus olhos – intocáveis.
sonho com a lira adormecida e com o poeta que jaz acordado;
com a moça do olhar enigmático. Sonho com o que está além

Eu sonho com o que está além da realidade. Com o que não convém sonhar.
E nisto, me torno louco, triste, são, alegre, morro e vivo por tanto sonhar.
O Sonho! Como o vento que impulsiona o moinho! E Eu sou este moinho
Que vai a moer e a ser moído pelo trigo que são todos estes dias da vida.

Ah! Meu coração tem o sonho e a vontade de conhecer as estrelas
nomeá-las uma a uma com o nome que a ele bem convier
e afim de gravar-te em minha eternidade, ele daria a uma teu nome.
Não àquela mais brilhante, nem a que considere a mais bela.
Mas a que puder ver mais e sempre, afim de poder conhecê-la e contemplá-la melhor

13/4/07

Leonardo Machado

3 comentários:

Unknown disse...

oi seu moço!^^

bonitos os textos..tds eles

legal a parte da estrela(q nao eh a mais bela nem a maior , mas a q ele possa ver sempre...gostei)


bJUh

nós disse...

"deixa eu seguir teus olhos nas estrelas...
deixa eu seguir estrelas nos teus olhos..."

estrelas, fontes de inspirção?!

rs

=*

Anônimo disse...

Bem aventurados aqueles que sonham, pois a eles não está reservado a triste sina de serem moidos, como trigo, pelo moinho.

(nítida influência cidaniana no texto. Não faz o meu estilo, acho romantico exagerado, mas é bem interessante)

abraços,
Vitor